"Estava persuadido"
a impelir contra o lume tudo a minha volta!
"Pôr onde calava, gritava o meu silencio!"
Desnudando a verdade,
dentro do meu próprio tempo.
Gigantes lembranças se erguiam em forma de labaredas!
Do que restava-me,
eram sobras e cinzas,
aonde sofrem as bem poucas certezas...
Em meio aos prantos se descobre, que lágrimas não são suficientes,
E que as dores são grandes, para o germinar de poucas sementes!
Tudo que eu não queimava,
era o que estava brotando a cada passo que eu pensava,
(observando um lavrador e suas terras lavradiças) as sobras de um deserto...
De sorriso irônico balbuciei:
Um homem bem mais pouco que os outros,
brincando de louco!
Plantava flores aonde eu via dores!
E das canções de luto arrancava louvores!
"Enfim",
a Verdade em mim Ardia:
"Se resistir ao fogo é poesia!"
(Quando secarem as lágrimas o que restar por aqui e Alegria)
Se for, mais forte que o calor,"É Amor!"
Se brotar em meio as cinzas e as dores, irão sim, vingar todas as suas Flores...
Exibia sobre mim o céu,
um azul exuberante se insinuando sou teu!
E bem verdade,
o que sobrar no pó,
será a minha necessidade,
de ser melhor!
Aprendi, que se passar pelo fogo,
(sobrarei bem menos)
Mas muito mais em bons renovo!
A única verdade que preciso saber,
"É se eu fiz por merecer! ? !"
Porquê a dor...
...e o menor dos sacrifícios,
quando se carrega por dentro o amor!
A Travessia no meio do fogo!
Autor:
Lourisvaldo Lopes da Silva
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