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sábado, 31 de outubro de 2015

O filho das dores...



Quando a vida  regurgita, o salutar do ventre materno,
de ironia zombaticia as dores partem!
Deixando um amor frágil e dependente,
de tal judiada, mãe da esperança!

E, e tal, o berço das aflições, ao conceber (o filho das dores)
Este brilhando olhar singelo, fulgorosidades que espreitam por carinhos...

Este feto que segue pronto,
                                      esta se diluindo por este encontro...

(com a mãe das dores que vive lá fora )
Que vais aprender a sofrer e a amar,
durante toda sua adultelãncia  de vida...
Pois dias de infantasias são recéns e passageiros ,
e na ansiosidade, percorrem afoitos pela pré-maturidade!

(Fui eu um homenzinho ainda muito novo),
de infância desmerecida, e minhas mesmas dores me
alimentam de sonhos...
(sonhos este que persigo até os dias de hoje)

Que para desvendar o que e o amor, tenho de me contorcer
em meu próprio ventre, para gera-lo através das minhas dores que me partem,
sempre ao meio!
Foi sofrendo que descobri, que para ser pai,
deveria conhecer (o ser mulher),
para encontrar com esta, obrigatoriedade
que esta lá fora!


Vestida de pele apenas, e em seu ventre(visível) traz as marcas,
que contorcem a flacidez de tua pele!

E quando penso em perguntar:
"Onde estás ó Deus"...

Ele me aponta o regurgito das fêmeas, como se me dissesse:
"Sofra por teus filhos,  pois jamais deixará de ser como tal para mim!"

Então me vejo prematurando em um mundo cujo,
fôlego (chamo de vida)

E que para colher minhas proprias flores,
contorce germinetalvemente a terra em teu próprio ventre,
teus filhos das dores, são ainda sementes!
Que para abraçar o amor, deve-se concebe-lo primeiro!


O filho das dores...

Autor:


Lourisvaldo Lopes da Silva.

lorisvaldolopes.blogspot.com.br

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