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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Meu Quilombo!


Os, meus sonhos passaram,
em fugas, pôr livre viver!
Aqui, vidas morrem,
E o quê eu vejo, não consigo esquecer...
 
"Meu senhor!!"   Porquê afliges o meu lombo?
Atastes me, a correntes mãos e pés!!
Geme, aflita a vida e nas choças embala!
Pôr meu quilombo sonhei...
"E os açoites, aqui jamais pararam!"

No meu quilombo, a vida reage e se  prepara!
Ao lado da menina teresa,
Beleza rara.
E, sonho ter tantos filhos,
 como a minha própria certeza!

Palmares, o clamor injustiçado veio de ti!
Eu fugi ao teu encontro!
"Filhos meus, não duvidem",
a justiça, ouviu o brador deste valhacouto!!

 Dali, os  meus sonhos voaram livres...
 É vi, os meus filhos, se espalharem pelo mundo !
Em meio a dividida humanidade, (a vida é cativa)...
Onde senhores, sofrem pôr não terem sido os donos de seus mesmos sonhos!


Meu quilombo, (a raça quê enfrentou a morte)
Agora livre, com a humanidade subjugada,
E teus zumbis, não lutam a favor da própria sorte!
E aqui, em meio a todos,
ouço uma senzala, quê segue abarrotada!


 Aonde, livres se submetem...
Em promessas, de redenção...
Eu, vim de palmares, para vivermos um mesmo quilombo,
filhos da mesma terra, somos irmãos...
Enquanto houver guerras, teremos também os mesmos sonhos!


 Autor:


lorisvaldolopes.blogspot.com.br

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