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domingo, 20 de dezembro de 2015

Noites Escuras...


Amarga na minha alma,
o escurecer deste céu!
Me obrigas, forçada  calma,
trevas lançam-me ao léu.

Para quem hei de me perder,
para que eu mesmo, possas me encontrar...
Se conseguisses me esquecer,
nada mais teria para lembrar...

Que no momento, me sinto só,
sem ti, mas, não de mim...
Talvez "sejas tal, eu mesmo o pior,"
com quem hei, de compartilhar?
A beleza da trama que se aproxima do fim,
(do meu medo de amar)


Me revolvo neste leito,
de minha própria dor...
Ninguém queira ser perfeito,
para viver sem amor!



Para viver sem luz,
basta te esquecer!
o "medo" este mau seduz...
Não me deixas, sem você...


Tu adentras a escuridão,
é me tocas desolado!
A noite e fria,
minha resposta, é não!
Depois que me condena
abandonado!
Queres ser tu a minha poesia?


Me deixa, apenas esta noite,
navegar, sem rumo nesta aventura!
E quando amanhecer não se aproveite,
não voltei pra ti, destas noites
tão escuras...


Podes ver na minha sombra,
não em minhas cores...
Depois de uma noite que atormenta
e zomba,
não te restaram favores!



Mas, ceder-lhe-ei o meu lugar,
para que inicie a sua procura...
Agora vejo o sol a lua é o mar,
e da escuridão, ouço teu sussurrar...


Fecho os olhos durante o dia,
só quem posso sentir, posso amar...
Passou se o meu velo, versos jubilam
são minhas poesias...
(destas podes desfrutar)


Não gosto das cores,
mas amo o que não vejo!
Detesto favores,
mas, aceito sincero cortejo...


Sou mais, escuro que esta noite,
enxergo bem como esse dia...
De tudo há, algo que se aproveite,
a paz rasga o véu,  depois,
de algumas horas de agonia! 





Noites Escuras....


Autor:


lorisvaldolopes.blogspot.com.br

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