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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Nem eu sei quem eu sou...


E se eu for? O quê serei?
Se eu ficar, quem sou!
Não o bastante,eu, me encontrei...
Nem o suficiente ,me, encontrou!

Para saber quem é...
Compreender o quê há!
Apenas contar com a fé...
Apesar-de-pesar...

Explicar o quê, nem eu sei...
Encontrar aquilo quê busca!
Se nem eu mesmo, me encontrei...
Ah...e...como...foi...ferrenha...essa...luta!

Posso lhe dizer quê venho do nada...
Posso lhe afirmar, não sei de tudo!
Logo quê entendi as estradas...
Comecei a procurar pelo mundo...

A minha porção de alegria...
O meu lugar nesse calor...
Escrevendo muitas poesias...
Acreditando ser amor...

Mas me é estranho...
O lugar da onde venho...
Nunca perco (jamais ganho)
Apenas confuso,mas nunca, desdenho!

Nunca pisei em uma mão estendida...
Nem me escondi do olhar acusador!
Não me chamem de vida...
(pôr favor)
E nem tão-pouco amor...

Porquê não me conheces...
Sou um ser em formação...
Na esperança das preces...
Apenas um embrião....

Capaz de tudo
Incapaz como o nada
Um absurdo
Em sua jornada

Pode me chamar de semeador
Caminhante em meio ao deserto
Aonde encontrei a mais bela flor
Amor de braços abertos

Para quem este escriba?
Escrever-e-escrever...
Versos lançados para cima...
Só assim poderás me entender
na descomposição de minhas rimas

Não gosto de ser chamado de louco
Mas ainda assim o sou
Um mero menos quê o pouco
Quê ainda não se encontrou!



Lourisvaldo Lopes da Silva

 

Amor a poesia...

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