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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Posses da imaginação...




Imagina minino ser dono de tudo...
Fazer o quê bem sequer
"Imagina minino ser dono de tudo!"
Sem essa de (bem-me-quer mau-me-quer)
(Apenas Bem-me-quer)


Imagina ser dono da terra
Apenas ver o brotar, e o colher
Nada se perde e tudo me espera
sem mim, nada estaria devendo
nada estaria acontecendo

Sol!! Faz arder (ardeu)
Nuvens!! Faz chover (choveu)
"Eu!"    Sim Eu!


O quê eu colocaria ali?
Perguntaria a Josina
O quê colocarei ali?
Responderia Josina
"Racemos de flores"
perfumadas de alecrim!


Eu completaria "Farei então também brotar"
Loiras, ruivas, brancas, mulatas morenas e fenótipas variáveis...
E todos bons aromas que me fazem amar
Amar perene, pretenso, intenso e incansável!


Teria uma venda no eixo deste torrão
que venderia de tudo é pra todos
Como a vendinha de seu João
compadre da metade desse povo
Dele aprendi essa lição:


Se eu fosse dono de tudo
ninguém pagaria por nada
(mas não se faça de surdo)
     "Eu disse Nada!"
E nada nunca tinha...


Transformaria seu joão e pronto
Seria compadre de todo o povo
Pois (nada) não haveria também em meu conto
Tudo seria para barganhar com o meu povo


 Uma canção por um dia de oxigênio
seria o preço mínimo
Cada poesia receberia (ar para um milênio)
Os apaixonados seriam eternos
livraria a terra dos frios de inverno
é sua posteridade nos salvaria do extermínio!


São nobres que vivem aqui
Posso imaginar
Minhas posses estão aqui
Consegues calcular?


A gravidade de cada pessoa
apenas o suficiente
para não cansar
Quem não estiver contente
"Voa!"
Sem muito se esforçar


Imagina minino ser dono de tudo?
O que mais faltaria...
A escritura já foi imaginada
Sem nenhum contesto
selo a minha poesia,
Possuindo a imaginação
não preciso de mais (nada)


 Agora minino é só usufruir
convida o sorriso de Estela
"Versos tragam-na aqui"
Vou espalha-la por essas aquarelas



 Sou homem de bens
honrado e magnânimo
Sei respeitar o meu bem
sem perder o ânimo


A emprestei para os realistas
para que lendo a imaginassem
A cada folha dessa revista
se fartassem 

E alguns Tomés de hoje em dia
Não perderam o habito da indagação
Minino já te disse aonde pisa a minha poesia
terras minhas
Posses da minha imaginação!



Autor:



Lourisvaldo Lopes da Silva



lorisvaldolopes.blogspot.com.br

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