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domingo, 3 de janeiro de 2016

Sem razões de uma louca...



  




   A louca...
         Pensou sentir medo,
                  Precisava se entregar
                     fui escolhido, em teu enlevo,
                                             viestes a me encontrar...


Amou-me sem razões ou juízo
em mim, abraçada e consciente,
confessava (em ti me realizo)
Motivos nossos, sermos indulgentes


Paira desvairada, dias de sobriedade,
ausentes delírios, por palavras convictas
refutam a sandice, a  louca e a  verdade
Se fundem, torna-te ainda mais bonita


Amor perene abasta a nossa loucura,
Sem presentes motivos, ou distantes razões 
a minha saga por essa desventura
Medo chegou " Mas não ao teu coração"


Louca...
Partiu-nos! Irredutíveis e inconvictos
mesmo suficiente, fomos enganados
a embriagues desta utopia, tem efeito finito,
Louca, teu cheiro (perfume quê tenho guardado)


Teu corpo, vaso raro de alabrasto
Derramas pra fora teus apaixonados,
Loucos e sonhos, preservam teu rastro
estou entre os quê sonham-te acordados!


Segue-te madrugada afora,
a meia estrada olhar quê duvida
Rápido juízo, que logo vai embora
Sem razões me proibiste adentrar em tua vida!


Devaneias em campos de solidão
aonde da vida, as tuas fantasias
Despercebido ensejas qualquer coração
Ama-a bem, pois serás breve em sua estadia!


Sem razões de uma louca...



lorisvaldolopes.blogspot.com.br 

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