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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Canções (para um fim muito distante)



Ar quê respiro
Água quê bebo...
Anseios quê suspiro
E todos os meus medos!
Sol do meu brilho
Terra do meu relevo.

Noites de sono...
Dias de lutas,
Não há abandono...
Há quem me escuta!

Voz quê falo!
Sons tenho ouvido...
Para escutar eu me calo
Para alcançar eu persigo!

Posso exibir um bom
Posso oferecer um fim!
Posso Rejeitar o ruim...
Posso dizer um não!

Posso ir...
Posso ficar
As vezes desistir
E novamente tentar!

Tudo quê eu queria?
Transformar em palavras!
Cumpriu a poesia...
Hoje tenho grandes asas

-Sigo pôr dois caminhos
-Um seguindo em frente
-O outro é pra cima
-Aonde fiz o meu ninho
"Guardei minha semente!"
-Plantei a minha rima!

Estou longe da minha plantação
O quê hei de colher?
Há quem completa minha canção
Mesmo depois de morrer!

O fim, é folga da guerra
Soldo para o bom soldado
"Ser lembrado na terra"
E pôr amor ser declamado!

Para o ar quê me faltar
e a água quê não irei beber...
Dias quê não irei brilhar
Releva-me terra há me deter!

Noites sem sono
Traço novas investidas
Não me abandono
Morrerei com abundância de vida!

"Amar sem limite"
Infinito é o amor
Escrever inda quê duvides!
Saberás quê o silêncio me ensinou....

A compor justa gratidão-
-Ao meu criador-
Será esta a minha canção
"Não sentirei pavor"

Compor esperanças
Sussurrar para a mulher amada
Homens e crianças
(A vida é uma estrada)

Quê corta ao meio
Passagem direta
Atravesse medos e receios
E viva suas descobertas!


Autor:


Lourisvaldo Lopes da Silva

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