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sexta-feira, 4 de março de 2016

Dias contados...

              





Quando alvorecer depois do sonho
É o dia me lembrar a distancia
Que meçam fartas, saudades é lembranças
Que se arrastam involuntárias
 A se apresentarem insistentemente!

É o desejo mover o corpo
A procurar teu abraço
É os meus lábios cerrarem em desejos
 Por ti.

Me recordarei...

Do medo da entrega
Das lágrimas que doces me umedeciam
Enquanto me abraçava
É o prazer nos embebecia

Todas as aves encontraram o seu ninho
É as fantasias encontraram um rosto
Quando eu alcancei teu carinho
O amor se revelou em gosto

Gosto de não ter medo
De não ter dúvidas
Gosto de bondades, de certezas
ao ver caírem os segredos

Ela está aqui...
Do meu lado
Posso sorrir
Até mesmo calado!


Passou se o momento
para zombar da solidão
mas não passou o nosso tempo...
Nem as nuances de nossos corações

Que se partem jurando voltar
mas nunca desaparecem no horizonte...
Quando o amor passar novamente

"Me trará ela, 
para recompensar as faltas 
rosa vermelha, e rosas amarelas
trazendo nas mãos buquê de flores
para apagar as lembranças das dores "...


Quando ambos sofríamos por certeza deste amor
nosso conluio era banir a saudade
Afastando a distância, a lembrar nosso calor
que nos fez tanta falta nos fins de tarde!

Quando as folhas se desgrudavam de seus galhos
é suavemente as ouvíamos chegando ao chão!
As sombras do sol, em seu silencio oculto
trazendo a noite suave canção...
Entre as estrelas do céu eu via o seu vulto...

...Contando os segundos  para o fim de uma dor
de uma vontade que marca!
Depois que acontecer o amor
descobrimos que ele não passa!



Autor:



(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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