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sábado, 21 de maio de 2016

Poesia épica (Prt:3)


....


 Jáfter avalúrt

As naus mercantes cruzaram os mares,
unindo as regiões mais remotas do planeta,
compra-se é vende-se de tudo pelo oceano.

Acasteladas naves cruzeiros, embriagada pela euforia de
seus tripulantes,

Flutuam pelos mares
-sóbrios, ébrios,
-fugas, sonhos
-esperanças, medos
-romances é tramas.

Enquanto o horizonte nada mais é que um infinito azul,
as vértices do inicio as maiores alturas alcançadas pelos olhos,
se refletem sobre o mar.

...um pequeno pontinho entremeando dois gigantes,
não há bravura que não se curve, diante de tamanha grandeza.
 
As ansiedades se acalmam, é todas as vontades se rendem as festas,
cujas valsas, são embaladas pelos ventos é ondas que
protestam por terem lhe sido negados esse mesmo direito.

E quando aurora surge no horizonte,
nada mais vê no calmo amanhecer oceânico,
além de uma silenciosa nau abarrotada de apaixonados,
pela vida ao léu
adormecidos em seus sonhos já realizados.

O desejo por carinho, 
é como o cansado olhar de uma ave migratória
que vive de temporada,
de um lado a outro, o repousar de teu ninho.

(Impossível passar noites é dias sobre o mar,
e não se apaixonar (e não se entregar)  

Ou não é o amor a maior solicitude dos sentimentos?
E os desejos, a plenitude de uma paixão?
E a esperança?
-Não é esta que incentiva a busca?

-É não são as buscas que fazem os amores migrarem em bandos?

Até encontrarmos com as certezas, (ninguém é, de ninguém)
e talvez nunca seja, mas nunca desistiremos de procurar.
  
"Ah minha verde Taiga" quem me deras tuas mãos me tocassem!
"E com os meus fartos campos de  Asvélûr" pudesse abraça-la.

Quantos sonhos atracavam em teus portos,
é quantos outros partem dessas ilhas, para vos espalharem,
aos desejos do mundo.

"Granter tohfne, era um sábio portuário, que vivia entre as docas,
único habitante de Asvélûr, que conhecia Taiga,
este viajava sempre entre os mercadores, que negociavam com as duas ilhas.
Foi nas docas que conheceu é aprendeu com as filosofias iluministas
que se espalharam pelo mundo.   

"Granter o que me deve Taiga?"
-Indagava-o Jáfther.

"Tem coragem para fazer uso da própria razão!"

Refletia Granter aos ouvidos do jovem príncipe Jáfter,
a frase que estava revolucionando é regenerando o mundo
todo.

"Jáfther pensava sempre para responder"
 ...Sorria Granter é pensava consigo mesmo
(toda resposta indecisa gera uma duvida)
delas nascem as perguntas,
é logo em seguida morrem todas as duvidas.

"Granter tohfne  não há penhores dentro de mim,
nem me foi pedido nada em troca,
dos vestígios das guerras passadas."

Assim como meus antepassados, festejavam
em harmonia com Taiga
(quais outrora chamávamos de irmãos é concidadãos de Asvélûr)
E em nada tinham devedor um ao outro,
até que a soberba escureceu a soberania de Asvélûr,
como consta nos antigos escritos guardados nos cofres da biblioteca real.

Eu me recuso a posterar tal contenda,
até que me convença do contrario
Taiga não é devedora de meu país,
assim como não sou devedor
de meus pais é avós a parte obscura deles em meu legado.
  
E como também não  lhe devo a imediata resposta,
nem a ti ou aos oráculos dos sábios ou filósofos,
deste ou de qualquer outro tempo.

(Granter tohfne o filosofo)
Reconhecia que a maior autoridade
de um homem é essa:
 "Ser o completo dono de si mesmo!"

Jáfther Avalúrt foi mencionado entre os anciões como
"Filão de ouro é nobre de espírito!"
E o seu principado seria a fonte generosa, que
reuniria de novo Taiga é Asvélûr, em uma mesma mesa.

Ninguém herda o ódio,
o ciclo da vingança só vive
até chegar a alguém que ama.
 
Uns deixam heranças
-é outros são toda a herança,
que precisam ter!


  Continua...

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