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terça-feira, 14 de junho de 2016

Adágios de um poeta!

 


Ruge bem, ali aos dias curtos,
Entra desdém's -e correm risos amarelos
Saul pesca a paz -em aguas turvas
aonde In'móveis erguem seus castelos!...

"Para Isa-bela!" Na curva da igreja-
Na castidade da lua inconfessada
ela curva a cabeça -mas não me beija
ama-me primeiro! Com a alma pesada

-Para lua inconfessa!
olha -para mim -e para ela...
nada mais nos resta
"Ah!"- Me Beijou Isa-bela!

O futuro? Ó -vejo Engraçado!
À'gazarra nas praças -entre risos -mudos!
Dai-me graça  V'aí!- Infantes serão soldados-
Paladinos destros  -torneados para o mundo.

"Alto lá!" Castidades me assaltam
Mau o homem se defende.
E de impurezas se esbaldam 
e com olhar alheio se arrepende.

O mais puro de meus irmãos cresceu beato,
de fé indulgente -na  seita dos Jacobeus
Um dia viu Beatriz com longos saltos,
grato suspira -(Tamanha bondade vinda de Deus)

Este me deixou exemplos -E sobrinhos!
Até que Flor fluiu no tempo -Eu amei seus espinhos.

Eu tive uma formiga -"Zoé não tinha paz!"
Um dia me chamou para uma briga!
Minh'amiga tens mais fé - E mais vida!
Arrolos te desencantam  lento rapaz!

                          Três bens -Me prometeram!
    Uma boa saúde -um verdadeiro amor -um bom emprego
                           Três vezes -Me esqueceram!
Sem remédio  -Ela ainda não  chegou -Todos os dias acordo cedo. 
                           
                            Três vezes -Eu procurei
 A causa pra doença -Aonde está meu amor -E dormir mais  cedo.
                             Três deles -Eu encontrei
Pratiquei exercícios  -Muito mesmo a amei -Por trabalho o desejo.

Se de tudo -nada conseguisse
Fechar'ias os olhos em desgosto
Poesias para os dias seguintes
O mesmo mundo -em diferentes rostos!


    


(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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