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segunda-feira, 27 de junho de 2016

SEGREDOS MEDOS DESEJOS


A gênese fértil dos turvos brilhos,
Paleta de cores nas mãos de aurora
Átimos prematuros semi- aduzidos
abortados antes que o sol ditasse a hora.

Deleita-te sereno em teu jardim de alfombras
na alcova dessa solidão -em um mar de rosas.
O segredo jovem tímido, caminha na sombra
do poço profundo dos d'sejos, espera a prova.

Mordaz -a catilinária afoita tem pressa!
 Cataclismos universal sondam tua utopia
  A besta desfigura os seres -fustigam crateras
lubambos fétidos -almejantes sem  serventia.

Cerne encefálico, o coração d'toda alma
fortaleza de carne crua, seduzindo o espírito.
Ápis e Caelum barraram o ruído dos carma
para a passagem dos ícones e seus sorrisos.

Ponderados dutos nas vias do medo
estrelas e olhos brilhantes onipresentes.
Gigantes robustos a cada conquista 
os motivos nos sugerem as lutas.
E o medo classifica os valentes.

Dogmas irreverentes libertam os desejos,
e divide com a nossa ciência as fantasias.
Paradigmas retroativos espreitam ensejos
 anterrostos ultrapassavam de olhar -a magia.

 Pandora ao me ver se trancou em uma caixa,
junto com a ultima de minhas esperanças.
 Foi morar com aurora, entre penumbras primatas
aonde os parcimônicos, cultivam suas tolerâncias.


 Continuação..

Medo

Prt: 2 (UMBRA)

No eixo da morte habita o medo
              sem meio ou fim -profundo abismo!
                                       Melancólico e insípido desespero   
                                                           escala em trevas esse precipício


O medo abraça a solidão

por não ofuscar as estrelas.

Traslada o mito e repele a razão

até que ninguém possa vê-la 

-Ela grunge feridas abertas
sorve a alma inocente.
E ao espírito de luz, ele  cega    
-é o prelúdio que devora o carente.

Eu sinto frio mortal nos ossos
secos, que se espalham pelo vale.
As sombras da noite se afastaram
há deserto no céu e na terra,
as vozes (todas elas se calaram)

Não sinto o perfume dessa viúva
que chora em meu nome.
Espargi palavras difusas
aurora não vem, e a escuridão não some.
 
O medo é presságio profético 
me faz morrer entre temores.
Visões de adágios morféticos 
me antecedem as piores dores.

O medo é uma força motriz
vinda dos deuses do baixo mundo.
O segredo -da morte é a raiz 
utópicas e tenebrosas vindas de umbra.

Aonde o brilho foi  todo tragado
as quimeras se todas perderam...
Quando eu me ver "Estou acordado!"
Descobrirei, nada destes fatos aconteceram.







Continuação...
 
DESEJOS
 


A urdidura que incita assédio
apetece-nos de ilusões.
Na cobertura de um alto prédio
observamos-nu's a ambição.

Deveras, são os sonhos mais altos
quê pairam em nossas cabeças.
Longos cabelos, febris sobre o salto,
vou chegar-lá, se assume no espelho.

Nos anseios do pai,
os melhores presentes.
O filho mais velho já é rapaz,
e a caçula, ainda nova inocente.

Mas sonha a mãe, em sua cama,
vaidade-mor  pôr sua família.
O desejo arde em quem ama
noites acordada em vigília.

Para saber se vou conseguir,
entre o medo e o segredo.
O desejo quando o é,
é muito forte, é diz quê sim.

Desejar é amar um filho quê ainda não nasceu.
Um sonho quê não se realizou,
uma semente quê ainda não cresceu.
A noite o dia, o amor, o calor e a dor
em quem ainda não morreu

Discreta, teve medo de amar
dizia em segredo
Nunca vou me entregar
mas deixou, crescer o desejo

-E este cresceu até se tornar maior,
e mais forte quê qualquer silêncio.
Capaz de vencer os maiores medos
e de romper os mais fortes segredos.

Ao desejar deve também se preparar,
não existe ações inconsequentes
e o quê vai nascer não é tido por inocente.
A lei da reação, que vai punir ou vai honrar 
O teu lavrar -tua seara -e a tua semente!

-O cortejado em nossas fantasias,
quê saltou para fora.
Desistiu de resistir decidiu assumir
é chegada a minha hora

Cada qual, vai saber
os resultados de suas escolhas.
O desejo não é um mero prazer
desejo é uma aspiração, de cada pessoa

Pessoas quê querem aquilo quê buscam.
Quê se aderem se ajuntam
Para o acordo de convivência,
para maior razão da existência

-Alcançaremos com nossas mãos,
a cobiça das minas encoberta.
O anseio e a solicitude de nosso coração
e a escolha certa.

Se tiver medo, não haverá revide
se tiver segredo, quem será teu aliado?
O desejo, é sólido e exige,
esteja certo, e muito apaixonado

A conquistar teus ricos sonhos
e a se lançar de encontro a vida.
Que a virtude é a honra
sejam teus consortes
 "há tempo ainda."



 
 (Lourisvaldo Lopes da Silva)

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