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domingo, 14 de agosto de 2016

Não tenhas medo da noite



Não precisas alvorar ...ainda.
Deixe-me em teu escuro ser
O circundar imenso da noite
E na parda luz, tua sombra brilha
Posso tocar-te mesmo sem ver

Se te esconderes em mim ...O açoite
 de teu desamor se perde.
São nesgas a luz passada
da distancia que eu ocupar.
Ainda só, dessa solidão te despes
 "Penumbro ter-te minha" (amada)
Tua pele alva sedenta ocupa o luar...

Nem estrelas precisas teremos
quando a brisa doce despertar tua pele!
De ninguém mais precisará fugir
quando oculta recostar sobre o meu peito!
Nos caminhos cegos do amor nos perderemos,
teu instinto fêmea carente me percebe...
Apenas suave, minha rouca voz poderás ouvir,
 na escuridão que saqueia teus sonhos, a vi perfeita.

Não tenhas pressa em mim "Digo-te"
Há silencio bastante para toda a sua voz,
e desejo suficiente para recomeçar.
Na densa dor despede o passado, 
e derrama tua ultima lágrima!
Teu corpo ávido me enlaça "Como puderam ferir-te?" 
O coração na mágoa, cega os farois
há amor nessa mulher, mesmo sem querer amar!
Se me acolheres em teu seio, ser-te-ei teu amado
 apenas uma nova chama, inspira uma nova pagina

Quando as trevas, dispersas se ausentarem
"ao clarão que escala os montes! "
As sombras fugiram...
 A luz de teu corpo grato,
ouvimos nossos anseios se calarem...
(Ainda há vestígios da noite de ontem)

 

(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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