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domingo, 25 de setembro de 2016

Quando chego, à esperança?

Talvez o limite nunca chegue
E a distancia se afaste
Quando livre voas, sonha
Sonho é como secreto desejo
 Já amei, até mesmo antes de possuir!
Sabe-se chegar antes, à esperança?

A possessão é um limite colonial
Sempre quando chego no fim
Surge um novo segredo
A vontade é insaciável
Quando sopra os ventos, fainas
   Se reviram por dentro.

 O acto en'cena congelado
As vezes penso, "Sem sequer sai do lugar"
Mas ela veio me encontrar!!!
O globo esfera gira
Prisão atmosférica, para seres alados!

    Você foi meu pedido feito ao céu
 Tive-a presteza ousada
Do objeto d'um valor,... esquecido
Que sem se mover, espera seu dono.
 "Não me chamem de coragem,
 O poeta que vês pela estrada;
Compõem na embriaguez do léu"

 "Ah!" Meu paraíso está bem ali!
Doce é a malícia insana dos puros
Meiga me encanta à audaciosa
Quando em frestas claras
Raia incondicionais promessas
Os passos que correm
Morrem no futuro.

Desejar é meu ultimo pedido   
 Sonha os insetos co'as feras
Dê-me as chaves de teu sorriso
À eternidade q'amo se exibe a minha espera

Estou cansado, ...muito cansado
O ardor que desperta à flama 
Impetuosa a busca eleva
  À noite, em ti repouso abraçado
Sem sono a alma levanta
Não existe fins para o querer que prospera...

...Hoje abracei-me com realidade 
 Tinha tudo que desejava
Até quê...Nasceu uma outra vontade
Por tudo que ainda me faltava ...

...



(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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