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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Setembro Amarelo (Retornando da morte)






Não morra, ainda vivo
 renasça, como a semente
perseguindo a superfície, corra!!
  Naturalmente a lágrima seca
brotando um novo sorriso...
Se te sentes, sem vida ...Sentes
 a fadiga da alma por sombra fresca?

...É, como a ânsia incerta
dos tempos expirados,
e no fim de cada túnel não havia luz!
Portas e janelas fechadas, casa deserta,
os sonhos esperados, não realizados,
E, esperança à redentora, 
 nem mesmo tinham-na a cruz...

A maior solidão existe,
Quando todos, nos fazem sentir sozinhos...
O amigo insensível não percebe o olhar triste!
O afago é quase loucura, quando recusa carinho...

Morte em vida!!! Sensação mórbida
q'apavora a alma!
O coração inseguro adoece
As visões são turvadas com tons de cinzas
Independente de ser noite, escurece!
   
A própria vida ou a própria morte
dádiva da livre escolha doada por Deus.
Diante de sua decisão o homem se faz mais forte
por um limite de tempo, um semideus.

Ambos são seres de muita coragem
(o que escolhe viver,  
e, o que escolhe morrer)

Não é a falta do ar que decreta a inexistência
nenhum sofrimento, sabe o que vai encontrar aquém...
No fundo no fundo, lacuna revoltas vivas a sobrevivência
 A coragem de partir deixe-a! "aqui com este alguém!"

  Se tens o ímpeto bravor de ceifar-se a ti mesmo
Então tua coragem ainda não acabou
Nem completamente és feito de medo!
Talvez seja agora, a hora de recomeçar
Uma nova vida, neste corpo que vc ainda não matou!

 Dê a ele, as privações desconhecidas
Janelas abertas, ar puro...
Casa sem telhado, (deitado na grama)
Desfrutando em seu imaginário, o céu  
Como-o desejas!
 O principio de toda eternidade é a vida
E, toda vida merece conhecer o seu futuro
A alma é aliada, quando aquecida nessas chamas
Viver almejas!

Seres vivos apenas, 
"Nunca juízes de nos mesmos e nem réus!"

Uma pessoa pode renascer quantas vezes for preciso
O Renascimento, é a concepção de uma nova vida
Abraçar a si mesmo, como se fosses teu próprio filho
A perfeição, é um amontoado de tentativas...

Morrer? Hoje não...
Em um outro dia,
(mas, nunca por essas mãos)
Hoje, sofri nostalgias 
maiores vontades de viver.

 
  




(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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