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sábado, 5 de novembro de 2016



A solidão que, não deveria existir...

Do céu intenso d'um azul infinito
E, nele a nuvem branca, sozinha.
O choro calado enquanto caminha
Do brilho n'olhar que se curva enfraquecido.
 
A mágoa do crepúsculo, passageiro
que se cobre de púrpura, mas logo escurece.
A noite sem lua para o cancioneiro
e a ausência da musa que o envaidece

A flor colhida morta na mão
E a solidão dos longos cabelos.
O amor sem sentido na vida
e o coração que sonha em silencio.

Dás palavras que não compreendo 
e da voz que sinto tanta falta!
Da outra em seu lugar, que me abraça
E, da longânimidade do tempo
que nunca passa

Do vã esforço, do bom amigo
e da ousadia de um outro amor.
Da alegria pura e inconfundível 
que hoje, se sente acamada de dor.   

Não deverias existir solidão
que fosse maior, quê o que sinto!
Mas a solidão não é minha "é dela" 
e ela que arrebata a luz e sorve o clarão

Não deveria existi-la, não assim
tão longe de mim. 




 (Lourivaldo Lopes da Silva)


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