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terça-feira, 8 de novembro de 2016



Um segundo...

Chega, e, em pouco tempo passa 
não me desejes como o dia de ontem.
Silhueta de lembranças, são como fumaças
e tuas mãos, de mim, não estejam tão longe.

A promessa fez pousar teu sonhos,
e, enquanto os vivia se realizava.
"Não era eu" o amor que teu corpo todo, enlaçava
nem minha, a voz em teus ouvidos sussurrando.

Por um segundo pensei vê-la triste
como a esperança desperta n'um campo de dor , 
como a fraca chama que na fumaça insiste
As noites de luas faltam-na, à ti o meu amor.

Guardo-te regalos cheios de viços,
no segredo fiel, teu incansável amante
é como a fosca pedra quase sem brilho
mas nunca de ti, serei eu, o distante.

Pergunte a penumbra, 
quem é que, te observas atentamente...

Até que se passe tua primeira aurora
e, chegue a nova manhã e nela estejas sozinha.
Por um segundo pensei ter ido embora,
mas, não há forças em mim, até que sejas minha.



  (Lourisvaldo Lopes da Silva)

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