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sábado, 10 de dezembro de 2016


(Segredos de um trovador)

Ele morava em alcovas
Entre pensamentos se perdia
Alcançando a primeira trova
voltava! E a todos divertia

O primeiro trovador que existiu
Morreu lentamente (de amor)
Uma morte tranquila e sem dor
E o céu se abriu...

Tem gente que jura ter visto
(o morto sorrir) correram pra ver
Como se este brincasse de morrer
em um sonho muito bonito foi se divertir.

No meio do sonho acordou
E viu que ali ele tinha asas
Então voou voou e voou...
E, se esqueceu de voltar pra casa.

Ao longe podia ouvir o recitar
de muitas de suas quadrinhas.
 "Só pode trovar
quem se mudar
pra dentro das entrelinhas."

O segredo do trovador
Nunca saiu do quarteirão.
Ele aprendeu falar de amor
sem perder seu coração...

Por esse tesouro
eu procuro...
"O reluzente ouro
que brilha no escuro."

Dois velhinhos cochichavam
e, eu os espreitava!
Mas eles não diziam
Aonde tal segredo se encontrava.

Fugi para reclamar minha dor
E fiz tudo como manda a rima
"Eu não nasci para ser trovador!"
...(quando se tem amor)
Amor se aproxima.

E assim eu reclamo
todos os dias...
A minha porção de poesias
me serve o quanto a amo.

Trovadores nunca morrem
apenas dormem...
Uns falam que eles correm
outros que ele fogem...

Pelo infinito universo
nunca d'antes foi visto...
O brilhar de intenso verso
 tornando tudo mais bonito.

Fim.


(Lourisvaldo Lopes da Silva)

CONTA PROSAS II
(continua) "Outras prosas, E outros contos."

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