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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017


Arbor de Infância

Brinca a criança descalça,
com sonhos de rua... 
Desprovida... Incauta,
e na esperança flutua.

Trovador às escondidas
Afã estigma! Poeta no caos
um arbor ao relento da vida. 
Quem visse mo-diria; Surreal!

Gandola esfarrapada
u'estampado olhar, pro alto.
E as cordas todas sem rima
soldado da paz, sem arma ou espada.
― Toque-me! Pedia o Basalto,
 e a sólida plateia, será tua sina.

― "Tens medo? Pequeno de rua!"
(Quando sentia espanto, 
sentia-te mais perto.)
― Agora sinto-me como se fosse grande!

...(Mesmo assim franzino)
A arte dele sobreviveu.
No caos das ruas, 
e só, o nobre menino
ainda não cresceu!


 


L.L.S

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